Mais do que nunca, os stakeholders pretendem ter informações sobre o desempenho de uma organização em matéria de sustentabilidade e sobre as suas atividades de apoio à comunidade, de gestão do seu capital humano, de combate às alterações climáticas, de proteção dos recursos ambientais, etc.
O relato de sustentabilidade tem vindo a evoluir continuamente, quer por via de pressões regulatórias, quer por via da pressão de acionistas e investidores para a adoção de standards voluntários. Existem diversas iniciativas e frameworks de reporte que importa conhecer, de forma a responder aos requisitos dos vários grupos de stakeholders.
Entre os novos requisitos, destaca-se a Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade (CSRD), que vem alterar a Diretiva 2014/95/EU, relativa ao reporte de informação não financeira, trazendo obrigações de reporte para um número alargado de empresas.
A nova Diretiva, juntamente com o Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis (SFDR) e com o Regulamento da Taxonomia (Regulamento 2020/852) constituem as componentes centrais dos requisitos do novo framework de reporting de sustentabilidade, que visa apoiar a estratégia de financiamento sustentável da UE.
Sendo este um tema em evolução, é importante conhecer os requisitos de reporte e as melhores práticas adotadas, de forma a definir novos modelos de reporte ajustados a cada empresa.
1. Conceitos gerais sobre o relato de sustentabilidade
2. Tendências, desafios e oportunidades do reporte de sustentabilidade
3. Análise de materialidade
4. Reporte de Sustentabilidade
1. Contexto regulatório (União Europeia)
2. Deep dive Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade
3. European Sustainability Reporting Standards (ESRS)
Marta Gago Antas
Senior Manager
PwC Portugal
Responsáveis e colaboradores das áreas de Sustentabilidade, Responsabilidade Social, Compliance e outras áreas de Gestão Corporativa
* antes da formação será partilhado o link de acesso à sala de formação virtual