CFO Survey Portugal 2020

A evolução da função financeira num mundo em mudança

Nesta 2ª edição do CFO Survey Portugal da PwC questionámos cerca de 100 CFO e executivos financeiros de vários setores de atividade.

Sobre esta edição

Com o rápido desenvolvimento tecnológico e as mudanças imprevistas na forma de trabalhar a nível global, esta publicação pretende não só analisar as expectativas dos CFO portugueses em relação ao impacto da pandemia nas suas Organizações, mas também a forma como os mesmos estão a modernizar a função financeira, seja a nível estrutural, tecnológico ou através das pessoas. Pretendemos, também, perceber de que forma a função financeira se encontra envolvida no processo de tomada de decisão da Organização, assim como entender quais as iniciativas adotadas para potenciar a redução de custos, o aumento da eficiência e a maior criação de valor acrescentado para a gestão das empresas.

Para este efeito, selecionamos cinco principais temas e tendências sobre os quais iremos incidir a nossa atenção: a função financeira como parceiro de negócio, estratégia digital para a função financeira, a força de trabalho do futuro, gestão de custos e a gestão de tesouraria.

 

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Future of Finance

Assista aqui aos melhores momentos da 1ª edição do evento Future of Finance. A 2ª edição realiza-se em formato virtual no dia 24 de novembro.

48% dos CFO considera o suporte financeiro ao negócio e definição estratégica como o tema mais importante na sua agenda para os próximos 18 meses

O alinhamento da função financeira com o negócio é essencial para uma correta análise da sua performance, apoiando no suporte à tomada de decisão, promovendo a eficiência e eficácia dos processos financeiros e assegurando a conformidade com os requisitos regulatórios através da existência de controlos eficazes sem comprometer a eficiência do negócio.

29% dos CFO reconhecem a falta de uma cultura digital na sua Organização, enquanto 44% encontra-se insatisfeito com os sistemas de tecnologia de informação existentes

Contudo, apesar dos desafios existentes, grande parte dos CFO inquiridos admite estar a implementar ou ter planeada a implementação de ferramentas de suporte à digitalização da função financeira, nomeadamente em 5 áreas:

  • Desmaterialização de processos

  • Visualização de informação

  • Utilização de ferramentas de análise de dados

  • Automatização de processos (RPA)

  • Cloud ERP

70% dos inquiridos acredita que a pandemia COVID-19 terá um impacto positivo na flexibilização no trabalho, sobretudo no que se refere ao local de trabalho e ao número de horas trabalhadas

A adoção dos novos modelos de flexibilização do trabalho através da utilização de ferramentas digitais é atualmente uma das melhores opções para tornar a função financeira mais ágil e flexível.

92% dos CFO inquiridos assume que está a aplicar,ou tem prevista, alguma iniciativa de redução de custos

Com o impacto da pandemia a nível global, esta poderá ser a oportunidade ideal para desenvolver uma estrutura de custos eficiente e focada na criação de valor para o negócio, com resposta a três questões fundamentais “O que fazemos?”, “Onde fazemos?” e “Como e quão bem o fazemos?”.

A estrutura de custos futura deverá englobar iniciativas de redução de custos a nível táctico e operacional, através de medidas como o outsourcing, a adoção de boas práticas do mercado (concorrentes) e o desenvolvimento de capacidades diferenciadoras.

 

72% dos CFO já iniciaram, ou esperam iniciar, iniciativas com vista à otimização do fundo de maneio

Considerando o contexto atual, torna-se fundamental desenvolver uma gestão da tesouraria que permita otimizar os fluxos de cash de forma a que a Organização consiga sobreviver momentos de baixa de faturação durante o maior tempo possível. 

A gestão de tesouraria passa assim pela otimização do fundo de maneio através de uma intervenção nos seus três pilares fundamentais: Inventário (forecast to fulfil), Contas a pagar (procure to pay) e Contas a receber (order to cash).

 

“O que poderemos esperar do CFO do Futuro? Sem dúvida que teremos CFO mais próximos do negócio, mais tecnológicos e mais atentos à envolvente e às forças externas que exercem pressão sobre as suas organizações, culminando como agentes ativos na criação de valor para os seus acionistas.”

António Brochado CorreiaTerritory Senior Partner. PwC Portugal, Angola e Cabo Verde

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