O primeiro é a identificação das mudanças políticas necessárias para que a Europa acelere as reformas económicas. O segundo objetivo é melhorar a forma como a UE trabalha em conjunto. É necessário aumentar a rapidez e a qualidade do processo de decisão, simplificar o quadro regulatório, ultrapassando simultaneamente a fragmentação na UE.
O segundo objetivo é de grande importância, uma vez que o êxito desta estratégia depende em grande medida da participação ativa dos Estados-Membros, bem como de outras partes interessadas, como as empresas e os cidadãos. Muitas alavancas essenciais, desde a fiscalidade aos mercados de trabalho e às políticas industriais, estão em grande parte ou parcialmente nas mãos dos governos da UE, e as reformas nacionais coordenadas e o investimento serão uma componente essencial desta estratégia global.
O relatório Draghi identificou três imperativos transformacionais para aumentar a competitividade e a Bússola da Competitividade traduz esses imperativos num caminho para a realização nos próximos anos.
1. Simplificar o quadro regulamentar | Colmatar o gap de inovação | Roteiro conjunto para a descarbonização e a competitividade | Reduzir dependências excessivas e aumentar a segurança |
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2. A Estratégia para o Mercado Único |
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3. Financiamento da Competitividade | |||
4. Promover competências e empregos de qualidade | |||
5. Melhor coordenação das políticas a nível nacional e da UE |
Fonte: EU Compass to regain competitiveness (2025)
Estes pilares são complementados por ações relativas a fatores horizontais facilitadores, que são necessários para apoiar a competitividade em todos os sectores.
Fonte: EU Compass to regain competitiveness (2025)
Os objetivos climáticos da UE mantêm-se, mas a estratégia para os atingir vem adaptada. O peso da regulação será reduzido através da eliminação de amplas obrigações de reporte. O foco será cada vez mais em incentivos e programas de apoio para financiar a transição energética. A Bússola da Competitividade destina-se a garantir que a UE continua a ser competitiva e a transformar-se no sentido de uma economia mais sustentável.
À medida que a Comissão Europeia avança neste ambicioso percurso, a participação ativa de todas as partes interessadas, incluindo empresas, governos e cidadãos, será crucial para alcançar estes objetivos.
Para garantir sucesso na economia global a longo prazo, a Europa precisa aumentar sua competitividade. A estratégia delineada baseia-se numa combinação de política industrial, investimento e reformas, todos alinhados com uma visão comum.
A Bússola revelou desde logo algumas das medidas concretas, que, entretanto, foram já concretizadas:
Visa reduzir as lacunas de competências e de mão-de-obra em toda a Europa, com um foco particular nas áreas das ciências, tecnologia, engenharia e matemática (CTEM) e das tecnologias de informação e comunicação (TIC).
Visa promover práticas industriais sustentáveis e reduzir as emissões de carbono na UE.
Procura criar ligação entre as poupanças dos cidadãos com investimentos produtivos, facilitando o crescimento económico e a criação de riqueza.
Introduz simplificações regulatórias para reduzir encargos administrativos e aumentar a competividade das empresas da EU, incluindo regras de financiamento sustentável, mecanismo de ajuste de carbono nas fronteiras e investimento.
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