20/11/23
Efetivamente, a chave para a eficiência das organizações deverá passar pela combinação das principais forças de cada geração, pelo que, é fundamental que as conheça em detalhe, e esteja a par das suas necessidades e expectativas. Sendo que a Diversidade Geracional se tornou um dos temas mais impactantes para as empresas, apresentamos-lhe em seguida as diferentes gerações que fazem parte, atualmente, do mercado de trabalho. Segundo o estudo, supracitado, desenvolvido pela PwC, coexistem nas empresas:
Efetivamente, o equilíbrio e recurso eficiente às diferentes forças de cada geração permitirá às organizações obter uma força de trabalho multidisciplinar, diversificada e capaz de se adaptar a diferentes desafios e mudanças. A combinação das experiências, conhecimentos e skills dos profissionais das várias gerações proporcionam às empresas uma riqueza que permite alcançar inúmeras vantagens competitivas. Por fim, o poder da diversidade, ao trazer diferentes perspetivas, permite uma melhor tomada de decisão por parte das organizações, pelo que é imperativo que se incentive e invista na comunicação, na partilha de conhecimento e na colaboração multigeracional das equipas.
“Num mundo em constante evolução, a integração geracional é uma vantagem competitiva. A diversidade de perspetivas e habilidades que as diferentes gerações levam para o local de trabalho é fundamental para a inovação e o crescimento sustentável.”
Efetivamente, existem benefícios proporcionados pela diversidade geracional:
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Alguns dos principais desafios com que as organizações se deparam no âmbito da Diversidade Geracional são:
- Baixa produtividade.
- Clima organizacional negativo.
- Dificuldade na passagem de conhecimento.
- Falta de inovação e adaptação.
- Escassez de aprendizagens e de desenvolvimento.
- Menor rentabilidade ao nível do negócio.
No contexto atual, as empresas têm vindo a adaptar-se às mudanças emergentes nas forças de trabalho. Com muitos Baby Boomers a reformar-se ou já perto da idade da reforma, os Millennials e a Geração Z começam a ser uma percentagem cada vez mais significativa da força de trabalho, ainda que os seus valores e interesses sejam muito diferentes das gerações anteriores.
De acordo com o PwC’s Global Workforce Hopes & Fears Survey 2022, a distinção crucial entre as novas gerações e os Baby Boomers prende-se com o facto de serem mais expressivos com as suas exigências, pelo que têm uma maior tendência em exigir aumentos, promoções e até mesmo trocar de trabalho. Atualmente, estas novas gerações, cujas prioridades se focam sobretudo na formação, desenvolvimento, flexibilidade, autonomia e transparência, representam um grande desafio ao nível da atração e retenção, mas são vistos como importantes recursos no que diz respeito às competências que agregam, nomeadamente inovação e criatividade.
Cada vez mais, é notável que os trabalhadores mais jovens apresentam maiores preocupações com o desenvolvimento de competências e de carreira, pelo que o estudo da PwC revela também que 1/4 dos trabalhadores da Geração Z e da Geração Millennials dizem que estão extremamente ou muito preocupados com a possibilidade de serem negligenciados nas oportunidades de desenvolvimento, em comparação com apenas 11% dos gerações anteriores. Esta preocupação, no entanto, também pode ser explicada pelo facto de os Baby Boomers já apresentarem um plano de carreira mais sólido e estarem mais próximos do fim da carreira.
Adicionalmente, dada a passagem de um trabalho que era totalmente desempenhado presencialmente para um trabalho maioritariamente desenvolvido online, a verdade é que estas gerações irão precisar de mais orientação profissional, destacando-se a importância do coaching e do mentoring, que são práticas cada vez mais relevantes no contexto organizacional, permitindo não só uma cultura de aprendizagem mais enriquecedora, como também dar voz aos trabalhadores mais jovens e potenciar uma maior aproximação entre estes e os seus colegas.
Outro aspeto de grande relevância é o facto de as novas gerações darem uma grande importância à flexibilidade, pelo que já não apresentam disponibilidade para trabalhar horas excessivas, considerando o valor que dão à conciliação entre a esfera profissional e pessoal. Por fim, é cada vez mais evidente a importância que dão a questões como a saúde mental e o bem-estar, igualdade de género, diversidade, equidade e inclusão.
Em última análise, a forma como as empresas se relacionam com a Geração Millennials e com a Geração Z estará muito dependente da forma como reconhecem os seus pontos fortes e conseguem potenciar os mesmos, pois sendo uma geração altamente ligada às tecnologias, curiosa e cada vez mais interessadas em adquirir conhecimento, torna-se uma grande oportunidade para as empresas. Assim, ao reconhecer o valor que cada geração pode agregar ao negócio, as organizações podem tornar-se locais de trabalho mais fortes, bem-sucedidos e inclusivos.
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* A PwC dispõe de diversas equipas especializadas que apoiam diferentes áreas da Diversidade Geracional no contexto laboral.
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